sábado, 31 de julho de 2010

Dia dos pais

"Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável.
 Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante,
 mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar."
 (Bertrand Russell)
Esta é uma data que sempre dá um trabalho, pois estamos saindo das férias de julho e na primeira semana uma homenagem desse "porte" uhhhh, vamos ter que correr.....
Por isso realmente ser educador é um desafio em tanto!!!!....mas depois que a gente vê aquelas carinhas, nossa é recompesador!!!
Penso que o maior objetivo junto aos alunos é realmente fazer a relação e discutir  as ações e posturas paternas no dia a dia dos alunos e como consequencia, lógico confeccionar lembranças diferentes e úteis aos pais. Vale destacarque esse é mais um momento pra gente estimular a reutilização de materiais e assim contribuir para a presevação ambiental.



Na revista projetos escolares - do Ensino Fundamental nº 5, temos muitas sugestões, e até algumas receitas bem bacanas...........

E aí professor........

"VOCÊ IMAGINAVA QUE APRENDERIA ENQUANTO ENSINAVA...
QUE DANDO RECEBERIA...
QUE BRINCANDO CONSTRUIRIA...
QUE SERIA PROFESSORA E GUIA???
VOCÊ IMAGINAVA QUE DEIXARIA MARCAS PROFUNDAS COM SEUS EXEMPLOS E SEUS OLHARES...
TRANSFORMANDO LÁGRIMAS EM RISOS E GARGALHADAS???
VOCÊ IMAGINAVA QUE CHEGARIA ESSE DIA...
EM QUE SEUS ALUNOS DIRIAM AO MUNDO INTEIRO...
MINHA PROFESSORA, EU TE ADORO!!
SE CHEGOU A IMAGINAR ALGUNS DESSES MOMENTOS...
COM CERTEZA, EM SEU CORAÇÃO JÁ TINHA A ESSÊNCIA DESTA LINDA PROFISSÃO!!!!
(MARIA ROSA NEGRIN)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

APRENDER A SER

Mestre ou Tirano?


O Mestre que compreendeu a sua missão humana não reprova o aprendiz, aprendeu que a escola não foi idealizada para reprovar, mas para ensinar.
O Mestre que construiu significados para a sua missão sabe que conteúdos não significativos que “da” ao aprendiz, não representam futuro ou vida, são apenas informações “dadas”. O mundo é repleto de informações, e nele, quem não foi bem na escola poderá encontrar caminhos para ser DEZ na vida.
O Mestre que acredita que a sua matéria é a “coisa” mais importante para o aprendiz, precisa conhecer o outro lado da vida que mostra o oposto desta forma de pensar, exemplo: “Einstein, reprovado em gramática, sua vida era a Física”, “Chaplin, reprovado em exatas, e sua vida era a Arte”, foram brilhantes, deixaram marcas e exemplos para a humanidade.
O Mestre aprovado na escola, profissionalmente é reprovado pela sociedade como pessoa a ser respeitada pela especificidade do conteúdo que ministra, prova é o seu salário e conseqüentemente sua qualidade de vida.
O Mestre que só transmite informações e conteúdos sem significá-los ou, não significativos para o tempo do aprendiz, não tem valor para a vida humana, para construção de sentimentos, de solidariedade, de cidadania. Para ser respeitado e lembrado deve formar pessoas e para isso o conteúdo é apenas pano de fundo, verdades provisórias que amanhã poderão deixar de ser verdades. O que hoje o Mestre ensina, amanhã poderão ser falsas verdades que causaram reprovações humanas.
O Mestre que se humanizou entende que reprovar o aprendiz, por não conseguir memorizar ou reter determinadas informações, É ATO TIRÂNICO.
A reprovação, da pessoa, na escola, porque não foi bem em Química, Física, Matemática etc., diz a experiência, a Psicologia, a Antropologia, a Sociologia e as pesquisas educacionais, não ajudará o aprendiz em nada, só deixará marcas que dificilmente o tempo apagará.
Os castigos endurecem e embrutecem a pessoa. A reprovação escolar destrói a auto-estima do ser em construção, deixando lembranças amargas da escola e da pessoa que se dizia mestre, que não foi capaz de acolher as falhas que todo ser humano tem.
O Mestre que nasceu para ensinar (e não só para receber salários) recupera o aprendiz que não aprendeu e não o reprova.
Você é mestre ou tirano? Professor ou travestido de professor? Prefere ensinar ou castigar, acreditando que o castigo é o caminho para aprender e ser feliz.
Pobres mortais que condenam a reprovação o aprendiz porque não foi capaz ou não estava pronto para aprender.

Claudio Castro Sanches

DECRETO 6.571 - EDUCAÇÃO ESPECIAL


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, e tendo em vista o disposto no art. 208, inciso III, ambos da Constituição, no art. 60, parágrafo único, da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 9o, § 2o, da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007,
DECRETA:
Art. 1o  A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 1º  Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.
§ 2o  O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Art. 2o  São objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no art. 1º;
II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Art. 3o  O Ministério da Educação prestará apoio técnico e financeiro às seguintes ações voltadas à oferta do atendimento educacional especializado, entre outras que atendam aos objetivos previstos neste Decreto:
I - implantação de salas de recursos multifuncionais;
II - formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado;
III - formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a educação inclusiva;
IV - adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;
V - elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade; e
VI - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 1o  As salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado.
§ 2o  A produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade incluem livros didáticos e paradidáticos em braile, áudio e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo.
§ 3o  Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de alunos com deficiência.
Art. 4o  O Ministério da Educação disciplinará os requisitos, as condições de participação e os procedimentos para apresentação de demandas para apoio técnico e financeiro direcionado ao atendimento educacional especializado.
Art. 5o  Sem prejuízo do disposto no art. 3o, o Ministério da Educação realizará o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola por parte dos beneficiários do benefício de prestação continuada, em colaboração com os Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 6o  O Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo:
Art. 9o-A.  Admitir-se-á, a partir de 1o de janeiro de 2010, para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matriculas dos alunos da educação regular da rede pública que recebem atendimento educacional especializado, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular.
Parágrafo único.  O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido pelos sistemas públicos de ensino ou pelas instituições mencionadas no art. 14.” (NR)
Art. 7o  As despesas decorrentes da execução das disposições constantes deste Decreto correrão por conta das dotações próprias consignadas ao Ministério da Educação.
Art. 8o  Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Brasília, 17 de setembro de 2008; 187º da Independência e 120º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 18.9.2008 

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples,
humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

SE ME RESTASSE MAIS UMA AULA





Como seria esta aula?
Eu aprenderia antes de iniciá-la,
O nome de cada aluno.
Observaria o brilho de cada olhar
E o encanto de cada sorriso.
Então a última lição ensinada
Seria cuidadosamente planejada,
Para não apagar de cada aluno
Seu brilho e encanto.

Esta aula falaria de solidariedade, de amizade e respeito.
Falaria de coisas simples e úteis para a vida.
Falaria da responsabilidade de dedicar a lição aprendida,
Para a construção de um mundo de amor, de paz e esperança.

Não se perderia tempo com ensinamentos inúteis.
Com competição e egoísmo.
E ao final dela nos abraçaríamos e sorriríamos.
E escreveríamos poemas sobre o presente.
E iríamos para as ruas
Falar de solidariedade.
E correríamos para as nossas casas
Para abraçar nossas famílias e amigos.

Mas não é preciso esperar a última aula.
Nem tão pouco buscar a justificativa do impossível.
Pois das dificuldades do presente,
Nasce o professor que transforma o mundo. 

Texto de Aluísio Cavalcante Jr.

VAMOS REFLETIR....

Ei Você...
Olhe à sua volta. Sorria para
seus amigos e para aqueles que você pode
conquistar. Dê uma boa risada! Leia mais. Viaje
na imaginação. Cante uma canção. Lembre o aniversário
de seus amigos. Mude de penteado. Esteja disponível para
escutar. Retribua um favor. Admire o colorido e a beleza da
natureza. Permita-se errar. Retribua uma gentileza. Demonstre
que está feliz. Toque a ponta dos pés. Só por hoje, evite dizer:
"Não posso!”. Cante e assobie. Viva intensamente cada minuto.
Dê uma palmadinha nas suas próprias costas. Escute um
amigo. Feche os olhos e imagine as ondas do mar. Sinta
a brisa bater no rosto. Tenha bons pensamentos. Não
se isole. Seja otimista. Ajude a natureza.
Seja tolerante.
Espreguice-se.
Desperte! Ande
descalço. Diga
“Bem-vindo!” a
quem chegou.
Permita que alguém
o ajude. Agradeça!!
Saiba que não está sozinho.
Viva com “paixão”. Sem ela,
nada de grande se consegue!
(*** Autor desconhecido *** )


“Minha esperança é necessária, mas não é suficiente. Ela, só, não ganha a luta, mas sem ela a luta fraqueja e titubeia. Precisamos de esperança crítica, como o peixe necessita de água despoluída.”

Paulo Freire

AFETIVIDADE

A afetividade no primeiro ano, especialmente alunos que não chegam da Educação Infantil

Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria à razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolutiva.

No âmbito da educação, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.

A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sóciocrítica da realidade.

A criança ao entrar na escola pela primeira vez precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.

O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.
Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.

Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.

A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.

A afetividade e sua influência na aprendizagem da criança

O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual da criança, pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, além de determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. O afeto inclui sentimentos, interesses , desejos, tendências, valores e emoções em geral.
Piaget aponta que há aspectos do afeto que se desenvolve.

São várias as dimensões, que o afeto apresenta, incluindo os sentimentos subjetivos (amor, raiva, depressão) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas). Na sua visão, o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. E é responsável pela ativação da atividade intelectual.

Analisando os vários livros de Piaget percebe-se que este descreveu cuidadosamente o desenvolvimento afetivo e cognitivo do nascimento até a vida adulta, centrando-se na infância. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas através da contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afeto e ter sentimentos validados nelas mesmas.
Neste aspecto, a auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para aprender. O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Após desenvolvido o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio' para conseguir o autocontrole da criança e seu bem estar são conquistas significativas.
A afetividade consiste em poder fazer com que a criança receba o contato físico, verbal, a relação de cuidados, mas isso também implica conflitos, envolvendo amor e raiva.

O pai e o professor, educadores que são, devem entender que têm uma missão: construir um ser humano. Isso somente acontecerá pela obra do amor, amor esse que cobra, que é duro, que traz sofrimento e preocupação, mas, por outro lado, traz muito prazer e a realização do ato humano mais criador - fazer nascer um ser de verdade.

Existem características próprias da profissão dos educadores que devem ser levadas em conta, uma vez que lidam com a formação de seres humanos e trabalham com os aspectos cognitivos e afetivos, o que exige uma diversificação de atitudes para atender às diferentes demandas escolares e sociais.
Assim, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável e adequado dentro do ambiente escolar, e conseqüentemente no social, é necessário que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas, como aceitação e apoio, possibilitando assim o sucesso dos objetivos educativos.

Na condição de educadores, precisamos estar atentos ao fato de que, enquanto não dermos atenção ao fator afetivo na relação educador-educando, corremos o risco de estarmos só trabalhando com a construção do real, do conhecimento, deixando de lado o trabalho da constituição do próprio sujeito que envolve valores e o próprio caráter necessário para o seu desenvolvimento integral.

O amor, o afeto é a chave para a educação. Temos que valorizar o aluno, dando amor, afeto, carinho, o que leva a auto estima. A educação passa por um processo de transformação. O entendimento das resistências escolares cotidianas como meio para encontrar resposta à adaptação e permanência da criança ao ambiente escolar leva o educador a abrir-se às inovações da Educação Infantil.

O professor deve criar a capacidade que gere espírito crítico para a interação, para melhorar, os
estímulos, incentivos, motivar para melhorar a auto-estima.
Fazer com que a pessoa se sinta responsável pelo processo educativo, se sinta sujeito da educação.
Dar meios, elementos, para que os alunos resolvam os problemas, as soluções, os desafios.
Debater, dialogar para encontrar soluções.
Enfim, compreende-se que a educação é dinâmica e provocadora de reflexões, portanto o professor deve acompanhar esse processo de mudanças e reflexões, na busca de novos conhecimentos, novos desafios e novas conquistas e através do afeto criar laços de múltiplas aprendizagens.
Ser professor é reconhecer as dificuldades sim, mas mantendo uma postura ativa na minimização e superação delas. Acreditar também que as mudanças estão em cada um e que se pensamos e queremos paz, temos que começar a exercitar em nossa própria vida, em nossa família, escola, sala de aula.
Autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

PESSOAL COPIEI DO BLOG DE UMA EDUCADORA, MAS ME PERDOEM PERDI A FONTE......SE ALGUÉM RECONHECER A GENTE ACRESCENTA OK?!!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

GINCANA DE ANIVERSÁRIO DA ESCOLA....

BOM ESTOU BEM ATRASADA COM AS POSTAGENS, MAS ESTA ATIVIDADE FOI REALIZADA AINDA DURANTE A COPA, E ESTE TB FOI O TEMA. NOSSA EQUIPE FORMADA PELO PRÉ, 1º ANO 1 E 2, SOB A COORDENAÇÃO  MINHA E DA PROF CLAUDETTE, FICOU EM 2º LUGAR

OOOOH OOOOH OOOOH EQUIBRASIL!!!!!!!!!

NOSSA PARÓDIA FOI:
METEORO CAMPEÃO
Chamei PRA CÁ
Chamei PRA LÁ
Pra OLHAR A  seleção
Vocês são  raios de vontade
Meteoro campeão
Explosão de sentimentos
Que eu não pude acreditar
Ah! Como é bom poder gritarrrrrrrrrrrr Goooooooooooooooooooooollllllllllllllllllllllll
Depois do jogo que eu vi, tô mais feliz
EqUIBRASIL na cabeça é assimmmmmmmmm
Ela se encaixa perfeitamente em mim
o nosso sonho do hexa não tem fimmmmm
Olha o hexa, me sacode 
Eu preciso COMEMORAR
Pois só quem JOGA
CONSEGUE GANHARRRRRRRRRRRRRR

Chamei PRA CÁ
Chamei  PRA LÁ
Pra OLHAR A  seleção
Vocês são  raios de vontade
Meteoro campeão
Explosão de sentimentos
Que eu não pude acreditar
Ah! Como é bom poder gritarrrrrrrrrrrr
Ahhhhhhhhh a gente vai ganharrrrrrrrrrr

LUCAS E MILENY PREPARADOS PRA FESTA
A TURMA ESTAVA ANIMADA, MAS NOSSA MAIOR ALEGRIA FOI A PRESENÇA DESSAS "SUPERS" MÃES!!!
 

DIA DA VOVÓ

UM POUCO DO QUE FIZ E OUTRAS SUGESTÕES QUE ENCONTREI NA NET..........

Logo depois do Dia das Mães eu já havia me dado por conta que a realidade da minha escola pedia uma homengem às avós, pois são elas que levam, buscam, cuidam e mimam boa parte dos nossos alunos....
.....então juntamos o encerramento das atividade do 1º semestre/2010 com este momento e foi maravilhoso.
A grande atividade escolhido e foi muito divertida foi a confecção dos biscoitos da vovó: BISCOITO DA VOVÓ
"Chá da Vovó"


No dia do evento reserve um espaço amplo para os avós e os alunos se acomodarem.

Convidem os avós para participar das músicas e das brincadeiras que antecedem o "Chá com os Avós".

Cultive momentos de emoção e, se houver crianças que toquem instrumento musical, instrua-as a pedir aos avós um minuto de atenção para fazer apresentação surpresa, que será a abertura do evento. No nosso caso oragnizamos o coral.

Durante o "Chá com os Avós", sirva os biscoitinhos feitos na oficina de Biscoitos.


DEPOIS A CONFECÇÃO DOS CONVITES:

OFICINA DE BISCOITOS




















INGREDIENTES


4 colheres ( de sopa ) de açúcar

2 colheres ( de sopa ) de fermento

2 colheres ( de sopa ) de margarina

1 ovo inteiro

3 xícaras ( de chá ) de farinha de trigo

Meia xícara ( de chá ) de leite



Modo de preparo: misture todos os ingredientes até a massa ficar homogênea e consistente




Prepare a massa de acordo com a receita . Oriente as crianças a utilizar pequenas porções da massa para modelar os biscoitos. Explique que eles podem fazer rolinhos e uní-los em formato de círculo. Desenvolva a coordenação de todos, incentivando-os a criar novos formatos. Quando terminarem, leve os alimentos ao forno por 30 minutos, em temperatura média.

A mesa pode ser coberta com toalhas de crochê emprestadas pelas vovós. Registre o projeto desde po início, pois isso ser;a importante tanto para a avaliação do processo de desenvolvimento das crianças, quanto para o projeto político pedagógico da escola.É essencial que em outro momento, não necessariamente no mesmo dia, sejam colhidos os depoimentos de todos, crianças, avós e pais, oralmente e por escrito, sobre a impressão que tiveram do evento.
ATENÇÃO: 4 RECEITAS SÃO SUFICIENTES.....RSRSRS EU E APROFESSORA CLAUDETTE FIZEMOS 8. O RESULTADO, TIVEMOS QUE FAZER MUITO BISCOITO....PORQUE OA ALUNOS MERECIAM UM DESCANSO...........



A primeira atividade se concentrou em uma pesquisa/entrevista feita em casa:

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART

NOME:____________________________ 1º ANO 1   PROFª. ALEXANDRA



NOME DA MINHA VOVÓ 
_________________________
                                 
O QUE ELA MAIS GOSTA DE FAZER  ____________________________


O QUE EU FAÇO JUNTO COM A MINHA VOVÓ
__________________________________

HISTÓRIA QUE A VOVÓ SEMPRE QUE PODE ME CONTA _____________________________

ESTA É MINHA VOVÓ









 
 Também aproveitamos pra pedir para que cada aluno pudesse trazer um fotinho das avós pra montarmos a GALERIA DA VOVÓ!

A música que os alunos do primeiro ano 1 e 2 escolheram pra cantar foi:


Canção Para a Vovó
Este sorriso marcado pelos anos
Dá testemunho que o tempo passou
Olhar sereno e paz nos desenganos
Sabedoria que a vida ensinou
É tão fácil te amar
Ti seguir, te admirar,
É difícil, não te ver,
Impossível te esquecer
Os pensamentos me levam ao passado
Doces lembranças eu tenho de lá
As emoções vividas ao teu lado
Maior riqueza que se pode guarda
Foi tão fácil conhecer
Jesus cristo em teu viver
O teu jeito de andar
De servir e de amar
Eu te amo vovó
Teu tempero, o teu cheiro.
Nunca esquecerei.
Eu te amo vovó
Abrigo verdadeiro
Em ti encontrei.
Eu te amo vovó
Meu desejo é contigo
Sempre estar.
Eu te amo vovó
Vou pedir pra Jesus
Não deixar o tempo passar
Só pra em teus braços
Eu me aconchegar.

Eu me abandonar 


Lei das Palmadas - Assunto Polêmico entre os Pais e Profissionais


A nova lei prevê pena de 1 a 4 anos de prisão para quem punir crianças com palmadas

Um projeto de lei que proíbe a prática do castigo físico foi assinado na última quinta-feira (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para marcar os 20 anos de vigência do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.

A lei
A medida visa garantir o direito de uma criança ou jovem de ser educado sem o uso de castigos corporais. Atualmente, a Lei 8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou morais. Com o projeto, o artigo 18 passa a definir “castigo corporal” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Para os infratores, as penas são advertências, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica.
A definição proposta se aplica não só para o ambiente doméstico, mas também para os demais cuidadores de crianças e adolescentes - na escola, nos abrigos, nas unidades de internação. O projeto busca uma mudança cultural, 1/3 das denúncias no Disque 100 refere-se à violência doméstica, seja na forma de negligência ou de maus tratos. Será necessário o testemunho de terceiros como vizinhos, parentes, funcionários, assistentes sociais que atestem o castigo corporal e queiram denunciar o infrator para o Conselho Tutelar. No caso de lesões corporais graves, o responsável é punido de acordo com o Código Penal, que prevê a pena de 1 a 4 anos de prisão para quem “abusa dos meios de correção ou disciplina”, com agravante se a vítima for menor de 14 anos.

A opinião dos pais
As opiniões dos pais e educadores se dividem, pois a tradicional palmada, a partir de agora, se torna uma responsabilidade dos pais perante a lei, porém, muitos pais dizem concordar com a lei, pois existem outras formas de educar uma criança, alegando que a palmada não é o caminho para uma boa educação. Contudo, há pais que discordam da lei, pois acham uma intromissão do governo na educação individual de cada família. Segundo Rosa Maria Pacheco de Farias a palmada faz parte da educação das crianças, pois é uma forma de impor limites e fazer com que os pequenos entendam como uma forma de punição que foi seguido de um ato impensado dos mesmos. “Acho que uma palmada não é algo prejudicial na vida da criança, pois uma simples palmada não é um ato de agressão, porque não fere a criança, mas faz ela pensar melhor nos seus atos”, salienta.
Rosa relata também que levou muitas palmadas de seus pais na infância e garante que o gesto punitivo não deixa marcas negativas na memória infantil. “Assim como já levei muitas palmadas, também já as dei em meus filhos que hoje são crescidos e não sofreram nenhum tipo de revolta, acho que é uma forma de educar, bem como, o carinho e o amor de pai e mãe”, finaliza Rosa.


A opinião de um profissional
Segundo a psicóloga Ângela de Mattos Camargo, de forma nenhuma, dar palmadas em crianças é uma maneira de educá-las. “Se a lei foi criada é porque é necessário punir alguns exageros que a sociedade comete. Se é necessária a existência da lei é porque a civilização não está sabendo administrar e educar de forma firme e ao mesmo tempo afetuosa, uma criança. A palmada nunca é ‘pedagógica’, pois se trata de uma punição física, e educar uma criança é bem mais complexo e também consiste em um processo bem mais demorado, em contrapartida surte um resultado muito satisfatório, tanto para quem educa como para a própria criança. A educação é cumulativa, ou seja, é preciso colocar em prática uma série de medidas todos os dias, para que a criança possa assimilar e memorizar o que está fazendo de errado e, com o tempo, encontrar o caminho correto para direcionar seus atos, isto sem a menor necessidade de bater ou castigar”, destaca a psicóloga.


fonte: http://educandocomcarinhoo.blogspot.com/